terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Memórias e Anseios Guardados

"E então ela trancou-se em seu quarto e tentou lembrar de cada
momento em que esteve perto dele.
Ela não precisou de muitos esforços para se lembrar de suas palavras...
Ela só queria poder dizer a ele o quanto lhe fazia bem te-lo por perto, mas ela
simplesmente não conseguiria tal feito.
E o que mais lhe incomodava era perceber o quanto ela falhava, o quanto o magoava.
Em sua presença ela sempre agia de forma contrária do que gostaria, porém era
inevitável, ela simplesmente precisava fazer todo o esforço possível para esconder
seus anseios relacionados a ele.
E por muitas vezes ela simplesmente repreendeu-se por se deixar levar por um sentimento até então oculto e indefinido.
E se ora ela conseguia imaginar-se junto a ele, outrora ela notava que nele
não havia anseio algum relacionado a tal possibilidade.
Ainda que ele tivesse todas as características que ela sempre buscou, ela percebia que
para ele, ela simplesmente apresentava condições e características adversas do que ele
esperava.
Mas ainda que isso a deixasse confusa ou até mesmo um tanto frustrada por alguns momentos
ela não deixava de querer estar em sua presença..."

Livro: Memórias e Anseios Guardados

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Bons Filmes

O oleo de Lorenzo
A menina de Ouro
A lenda do tesouro perdido
Sherlock Holmes
Piratas do Caribe
Hora de voltar
Te amarei pra sempre
Corrente do bem
O gladiador
Código de conduta
Antes que termine o dia
O ensaio sobre a cegueira
Um amor para recordar
O curioso caso de Benjamim Button
Meu nome é Radio
O Bravo
Forças do Destino
Gênio indomável
Batman e o cavaleiro das trevas
Coração de Cavaleiro
O poder da esperança
O amor pode dar certo
Dez coisas que eu odeio em você
As cronicas de Narnia
Poder além da vida
Quem quer ser um milionário
Velozes e furiosos 4
500 dias com ela
Naufrago
Forrest Gump
Uma mente brilhante
Terra selvagem
O resgate de Harrison
Prova de fogo
Brigada 49
Na Natureza selvagem
Loucos de amor
Antes de partir
Homens de honra
Imensidão azul
Sete vidas
Eu sou a lenda
O fabuloso destino de Amelie Poulain
Desafiando gigantes
O diário de uma paixão
11 homens e um segredo
12 homens e outro segredo
13 homens e mais um segredo
O caçador de pipas
Golpe baixo
Sempre ao seu lado
Inimigos públicos
Marley e Eu
Uma prova de amor
Jerry Maguire
O menino do pijama listrado
A procura da Felicidade
Invictus
Busca implacável
28 dias
Um sonho possível
Forças do destino
O resgate do soldado Ryan
Um sonho de liberdade
Diamante de sangue
O som do coração
Escritores da Liberdade
Robin Hood
Vivendo com Lobos
Os Infiltrados
O Solista
O livro de Eli
Sete anos em Tibet
Para salvar uma vida
A lista de Schindler
Comer, rezar e Amar
127 Horas
...

PS: EM CONSTRUÇÃO

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Compreendi...

E passou mais um ano.
Um tempo de aprendizados.
Compreendi que até mesmo aquilo
que aparenta ser forte demais
pode deixar de existir.
Afinal aparências são apenas aparências, quando
decidimos abrir nossos olhos e mentes para distinguir isso.
Durante muito tempo eu demorei pra
acreditar.

Compreendi que qualquer pessoa
pode te magoar, qualquer pessoa
E compreendi que as pessoas que mais
amamos são também as que mais magoamos.
Compreendi que não importa o quanto
você se dedique, nem sempre serás reconhecido por isso.
Compreendi que a família é definitivamente
a platéia que estará em toda arquibancada
onde você estiver á frente.
Compreendi que nem tudo dura pra sempre
e que ora ou outra todas mentiras serão descobertas.
Compreendi que nunca vivenciará decepções
suficientes, a qualquer momento novas virão ao seu encontro.
Compreendi que você pode crescer em todo e qualquer lugar
os obstáculos é você mesmo quem cria.
Compreendi que amigos podem ser conquistados facilmente
o difícil é encontrar aqueles que se empenharão em manter viva
tal relação.
Compreendi que um abraço pode dizer muita coisa
e muitas palavras podem dizer nada.
Compreendi que para tudo há realmente um propósito
tudo mesmo, talvez este seja compreendido no primeiro
momento ou talvez só depois de alguns anos.
Compreendi que a saudade machuca a partir do momento
em que nossa mente compreende que esta virá.

Por mais que venhamos a pensar que temos todas as respostas
sempre haveram novas perguntas.
É preciso estar de olhos abertos e ouvidos sensíveis para
entender uma nova lição em todas as ocasiões.
Você nunca saberá o suficiente, e ainda que não acredite
sempre terá algo para ensinar.
Estamos em constante transformação
alguns conceitos poderão ser reavaliados,
assim como um mesmo lugar pode ser visto de diversas
formas diferentes,
E um mesmo filme pode ser visto diversas vezes
e sempre haverá algo novo que seus olhos não se atentaram
a captar antes.

Um novo ano começou e com ele novas idealizações, objetivos, sonhos, propósitos...
por enquanto são apenas o que são, sonhos, propósitos, objeitvos, idealizações... mas a partir do quanto de empenho e desejo haverão
sobre estes, os mesmos poderão ser mais do que são, para serem reais...saírem da teoria para se tornar
parte da prática.

sábado, 2 de janeiro de 2010

a morte da esperança

Pela última vez eu chorei por você
chorei até me faltar o ar, chorei até não ter mais lágrimas
chorei calada, sozinha enquanto as gotas de aguá cobriam meu rosto, para que eu mesma pudesse me enganar
tentando não ter noção da quantidade de lágrimas que saiam
de meus olhos.
E então a matei,
matei a tal da esperança que era a ultima que morre
eu finalmente assassinei essa minha esperança de
ter-te, de querer-te.
Por várias outras vezes eu tentei destruí-la mas ela estava
sempre muito bem protegida, preparada, o que fazia com que meus
esforços fossem simplesmente em vão,
mas dessa vez a dor que senti me fez mais forte e então eu consegui.
Decidi enterrá-la de uma vez,
mas todo luto anda juntamente com a dor e as lembranças
e claro que eu vou lembrar de tal sentimento
mas da dor eu simplesmente abri mão
abri mão, pois já a senti e a levei comigo por várias vezes
que te encontrei
logo até isso ficou escasso relacionado a ti, a dor
ainda não sei dizer ao certo em que tal sentimento me
beneficiou, talvez tenha sido na paciência, talvez na persistência
de qualquer forma ambas chegaram a seus limites.
Não há em mim nem raiva, nem angústia
apenas lembranças,
Um dia quem sabe eu venha a falar-te do que senti
ou talvez não, afinal de que isso importa agora?
Eu já posso ouvir sua voz sem me abalar com isso
e posso ver-te sem que isso me deixe fora do ar
eu posso estar ao seu lado sem querer-te mais perto ainda
eu posso finalmente ser eu mesma.
Finalmente eu tenho meu coração de volta,
todo o egoísmo que o dominava foi finalmente
enterrado junto a minha esperança.
Tudo isso de um dia para o outro?
não, a verdade é que o fim desse sentimento
estava sendo trabalhado ha algum tempo
mas nunca com muito sucesso
E apenas agora quando encontrei-me em total fraqueza
fui forte o bastante pra golpeá-lo de forma significativa.
Só é fraco de verdade aquele que nunca sofreu uma grande dor.